Todos nós somos vocacionados. Quando falamos de vocação, procuramos responder a três perguntas fundamentais: Quem sou? Qual é o meu maior dom? E onde posso colocar meus dons a serviço?
Este mês, a Igreja no Brasil dedica-se à reflexão sobre as vocações, um período de conscientização sobre os diferentes chamados de Deus na vida de cada pessoa.
Este ano, marcado pelo Jubileu Ordinário, em que vivemos um Ano Santo, somos convidados a trilhar um caminho de oração para refletir com carinho sobre como e onde podemos encontrar a realização autêntica de nossa vocação. O tema “Peregrinos porque somos chamados” está em sintonia com a Carta do Dia Mundial de Oração pelas Vocações.
O Papa Francisco nos fala da esperança, a virtude que fundamenta toda vocação e, consequentemente, toda missão. Por isso, somos convidados a ser, no mundo, sinais de esperança.
Ser Peregrinos de Esperança é um convite para doar a vida com generosidade. A vocação é um presente de Deus, um chamado ao amor e ao serviço que nos tira da nossa zona de conforto. Em um mundo de incertezas e indiferença, a Igreja nos convida a acolher e discernir nossa vocação, seja para o sacerdócio, a vida consagrada, o matrimônio ou o empenho pelo bem comum e o testemunho de fé, colocando-nos a serviço da comunidade.
Ao acolher esse chamado, nossa vida não se torna um “entretanto”, mas o “agora” de Deus. Somos chamados a dar uma resposta fiel e alegre, como fizeram jovens santos como Carlo Acutis, Santa Teresa do Menino Jesus, Beata Paulina Jaricot e tantos outros. Cada vocação é um caminho para a felicidade plena e para a doação aos outros.
Como jovens, somos chamados a discernir nossa vocação, e isso exige um caminho de oração e silêncio. É preciso silenciar a mente e o coração. Neste mundo barulhento, precisamos ter a coragem de parar, ouvir nosso interior e perguntar a Deus o que Ele sonha para nós, escutando com atenção onde seremos felizes e inteiros.
Os agentes pastorais e vocacionais são chamados a acompanhar este caminho com a confiança esperançosa e paciente da pedagogia divina, ajudando os jovens a responder com liberdade onde colocar seus dons a serviço do Reino, para assim responder ao chamado do Pai. Esse acompanhamento é fundamental para que a Igreja continue a gerar novas vocações, testemunhando que seguir a Cristo é uma fonte de alegria.
Que os jovens de hoje sejam peregrinos corajosos, cheios de esperança, dedicando suas vidas a Cristo.
Como disse o Papa Francisco: “A vocação nunca é um tesouro que fica fechado no coração, mas cresce e fortalece-se na comunidade que crê, ama e espera.”
Ir. Rosangela dos Santos mmx
Secretaria da Propagação da Fé